domingo, 29 de março de 2015

HISTORIA DA AGRALE 27.5 "XUXA"

Agrale STX 27.5 1992 Reformada é Vendida já,

Motinha Top 


"A história da marca começou em 14 de outubro de 1965, quando o grupo Francisco Stedile adquiria a Indústria Gaúcha de Implementos e Máquinas Agrícolas S.A., AGRISA, e a transferia para Caxias do Sul, RS. Ao lado da produção de microtratores Agrisa-Bungartz e motores diesel estacionários, sob licença de empresas alemãs, desenvolveu por seus próprios meios um pequeno trator de quatro rodas e motor de um cilindro, seguido por modelos com motores diesel e de dois cilindros.
Em 1975 inaugurava fábrica própria, em 1982 lançava o caminhão TX 1100, e no ano seguinte, iniciava a produção de ciclomotores. Mas foi o acordo de cooperação técnica e comercial com a empresa italiana Cagiva, firmado também em 1983, que representou o passo mais decisivo para a empresa, de capital totalmente nacional."

"Embora modernas e com desempenho razoável, as Agrales não decolaram logo de início. Havia problemas de qualidade e muitos se decepcionavam com o baixo torque do motor de 125 cm3. Assim, apenas um ano depois a linha já crescia com as versões de 190 cm3: SXT 27.5, Elefant 27.5 e Dakar 30.0, esta com aparência e nome inspirados no maior rali do mundo, o Dakar.
Como nas 16.5, os números indicavam a potência, de 27,5 ou 30 cv, e não a cilindrada. Eram as uso-misto nacionais mais potentes. O torque máximo de 2,52 m.kgf nas duas primeiras e 2,6 m.kgf na Dakar (que tinha novas palhetas de admissão e outro escapamento) tornava-as bem mais ágeis. Outras novidades eram as suspensões de maior curso, apoios de pés denteados, pedais retráteis e o requinte de um indicador digital de marcha no painel "

"Para melhorar a robustez e a qualidade, muitos componentes e sistemas foram revistos, entre eles pistão, biela, radiador, vedação da bomba dágua, válvula termostática e filtro de ar. E surgia a Explorer, versão da SXT 27.5 preparada de fábrica para o fora-de-estrada e as competições de enduro, que se tornaria grande sucesso.Logo renomeada 27.5 E, pois o nome Explorer era de propriedade da Yamaha, a versão vinha despojada de tudo o que habitualmente é removido para competição: luzes de direção, bateria, retrovisores, miolo de ignição (não havia chave), conta-giros, marcador de temperatura, bagageiro saia do pára-lama traseiro, apoios de pés do garupa, as coberturas da corrente e do pinhão e a bomba de óleo dois-tempos, que fazia a mistura no próprio tanque.Para se adequar aos novos terrenos, tinha pneus de cravos (Pirelli Garacross), proteções para o motor, o radiador e o escapamento, relação final de transmissão mais curta e itens de alumínio, aros de roda da Two Hard, ponteira de escapamento da Three Heads, um tanto barulhenta e guidão. Pesava 9 kg menos que a SXT.Elefantré 30.0, SST 13.5 e as enduristas 27.5 E e EX foram produzidas até 1997; a Dakar havia desaparecido já em 1993. Isentas de muitos dos problemas que afetaram a marca em seus primeiros anos, fizeram fãs e vez ou outra ainda são vistas pelas ruas, estradas ou explorando trilhas por esse imenso Brasil."

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